Reinaldo paga salário de novembro amanhã e 13° na próxima terça-feira
- ms380news
- 30 de nov. de 2015
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O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) concede entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (30), sobre o pagamento dos vencimentos de novembro, dezembro e o 13º salário dos servidores estaduais.
O governador anunciou o depósito, nesta terça-feira, de R$ 381 milhões, da folha de pagamento de novembro, dos servidores estaduais. No dia 8 de dezembro será depositado o 13 salário integral dos servidores, uma folha de R$ 317 milhões.
E o salário de dezembro, no primeiro dia útil de janeiro, um montante de R$ 405 milhões no primeiro dia útil de janeiro (folha maior por incluir 1/3 férias e rescisões de alguns servidores). Ao todo, segundo o governador, serão injetados R$1,104 bilhão injetados na economia de MS.
Azambuja destacou que “esse esforço pela folha em dia e integralmente, sem escalonamentos, ocorre em um contexto em que pela primeira vez em 15 anos que Mato Grosso do Sul, em função da crise – política e econômica nacional – não registrará um crescimento real da economia, apenas crescimento nominal, abaixo dos índices da inflação.”
De acordo com o govermador, “situação que pode perdurar até 2017, apesar de MS ser um dos únicos estados com expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no período, em função de investimento privado e do estabelecimento de plantas industriais no Estado”.
Segundo o governador, isso só foi possível por causa dos esforços pela diminuição do custeio da máquina estadual, a redução de contratos e a desoneração de impostos com redução do ICMS do diesel para fomentar alguns setores da Economia, enquanto em outros setores, foram necessários ajustes, como no ITC (Imposto Sobre Transmissão de
“Lembramos que o governo passa, mas o Estado fica e por conta disso, estamos buscando equacionar com os servidores para fortalecer o Fundo Previdenciário e diminuir o déficit no setor, que aumentará R$238 milhões em relação aos atuais R$ 530 milhões em 2015. Em um cenário em que os brasileiros não suportam mais aumentos de impostos, foi necessário aumentar alguns deles, para priorizarmos a entrega de serviços de Segurança e Educação. Para tanto, é fundamental que consigamos refinanciar a dívida para sair da “agiotagem oficial” com que MS sofre, com 21% de juros ao ano. Uma dívida de R$1 bilhão em 1998, chegou à R$8 bilhões, em que o Estado só paga juros e não consegue reduzir o capital principal. Esperamos obter junto ao Banco Mundial um refinanciamento da dívida com juros de 4,5% paralelamente ao projeto de investimentos em infra-estrutura”, projetou o governador.