top of page
Buscar

Futuro de Ruiter pode ser definido pela Justiça antes da diplomação

  • Foto do escritor: ms380news
    ms380news
  • 5 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

Novas provas apresentadas pela Polícia Federal na Ação de Investigação Judicial Eleitoral são consideradas “explosivas” para detonarem com a eleição de Ruiter Cunha de Oliveira (PSDB) a Prefeitura de Corumbá. A expectativa da promotora de Justiça Ana Rachel Borges de Figueiredo é desses novos “dados incriminadores” da PF influenciarem na condenação de Ruiter. A promotora acredita numa decisão judicial antes da diplomação, marcada para o dia 15 deste mês.

Ruiter é acusado de comprar votos de “bolivianos” para votar em sua candidatura para prefeito de Corumbá. Ele venceu a eleição, mas pode não concluir o mandato, se a Justiça condená-lo pelo crime eleitoral.

O esquema deu certo, no primeiro momento, para influenciar no resultado da eleição, dando vitória a Ruiter, mas acabar errado depois da ação da Polícia Federal desmascarar a “operação de compra de voto” na Bolívia. Os agentes federais surpreenderam os eleitores, residentes em Puerto Suárez e Puerto Quijaro, atravessando a fronteira com táxi pago pelo esquema de Ruiter.

A promotora considera imprescindível a inclusão dos relatórios da Polícia Federal na ação para formação da convicção da Justiça sobre a prática de crime imputada a Ruiter. Ela não tem dúvida sobre o aliciamento de “eleitores bolivianos” para desequilibrar a disputa eleitoral em Corumbá.

No inquérito policial em fase de investigação, quatro pessoas testemunharam em defesa do prefeito eleito e quatro da Polícial Federal foram arrolados pelo Ministério Público Eleitoral. Eles confirmaram o transporte ilegal dos “eleitores bolivianos”.

De acordo com a promotora de Justiça, Ana Rachel, uma das testemunhas da defesa está sendo investigada no Inquérito Policial juntamente com Ruiter e o vereador eleito Irailton Oliveira Santana, o Baianinho. Outra, conhecida apenas por Kathia, foi uma das eleitoras transportada pelo esquema de Ruiter. Ela não confirmou a versão apresentada à Polícia Federal e o Ministério Público requisitou a instauração de inquérito policial por crime de falso testemunho. “Dos 11 eleitores ouvidos, somente ela voltou atrás”, comentou a promotora de Justiça.

“Tem saído muitas inverdades na mídia. As provas são muito mais materiais que testemunhais”, explicou Ana Rachel. “O fato é que todos os eleitores transportados no dia da eleição, confirmaram à Polícia Federal o transporte e o Ruiter seria o beneficiário”, afirmou.

FONTE:http://www.correiodoestado.com.br/

 
 
 

    Gostou da leitura? Doe agora e me ajude a proporcionar notícias e análises aos meus leitores  

bottom of page